quinta-feira, 1 de março de 2012

cidade lúdica

ensimesmado deflagro a canção
sem flores, sem odor algum,
alguém, uma abelha talvez,
pousa sorrateira na boca
da garrafa de cerveja
sorvo
gole a gole
como pólen
para brindar a alegria!

sombrio

num surto
o susto
astuto
sob sombras

maiacovisquiana só pelo tédio

tédio mortífero
matou a formiga
que contemplava
o açúcar
do alto montanha