quinta-feira, 14 de abril de 2011

da série: poemas secos

Sentado aqui sobre a impossível dor

Impassível como pedra ao relento

Eras e ares entrelaçando enigmas

Soturno ser sob estrelas caindo pelas bordas

O universo é tão lindo quando miramos o abismoso céu

Escorpiões escorrem venenosos pela Via Láctea

Tomam um banho de brilho tão intenso que desaparecem

Sob luz intensa não há forma que resista

Desaparecemos após cegarem todos os olhos

Sumimos entre estrelas

Desaparecemos sob o carbono

2 comentários:

Antônio LaCarne disse...

muito bom o seu poema, em momento algum é previsível, achei ótima cada setença, a escolha das palavras. está de parabéns. abraço!

Eduardo Ferreira disse...

valeu. apareça!
vi e gostei do seu blog.
indo...