ôco que nem cabaça
chacoalhando no ritmo interno
dessa máquina louca
motor que move
o desprezo
pela beleza e harmonia
investidores
que assaltam bolsas
bolsas que assaltam nossos bolsos
consomem carnes e músculos triturados
nervos em frangalhos
impõem a maldita condição
o descaso
a impotência
da vontade
espetáculo grotesco
formas sombrias
teatro dos obscuros
contra a luz
recortes enigmáticos
-acorda fantoche!
a corda
pendendo
no ôco das horas
balança
balança
Cuiabá (MT) · 2/8/2006 16:41
domingo, 29 de junho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário