terça-feira, 1 de julho de 2008

feiúra espantosa

acho que já disse isso antes, mas tem dia que o melhor mesmo seria não acordar.
vítima do meu próprio silêncio. e de línguas que de tão alheias à sua vida até então se tornam ainda mais pérfidas. mas tem língua próxima também correndo solta nos desígnios da maldição. nem por isso menos ferina.
as táticas se diferenciam mas observem bem as pessoas que gravitam ao redor dos mesmos ambientes por onde você é obrigado a passar e compartilhar todas as formas de energias que emanam delas.
vampiros a gente enxerga de longe. o tom doce e cálido de sua falta de sangue - energia vital para suprir suas carências.
alguns se enervam por não não conseguir combater o outro que não lhe dá a menor bola.
a irritação joga contra nossos objetivos.
tem que aprender a dor devagar. só o tempo só o tempo lhe mostrará, diria nélson rodrigues.
a juventude é um defeito que o tempo logo corrige, será possível que hoje só voz cavernosa?
é, acho que vou me esconder o máximo nessa caverna.
que luz demais cega.
luz de menos faz a verdade parecer feia na parede do seu quarto de vampiro. cheia de borrões e escuros.
mesmo por que ela não existe, e se a verdade existir será tão feia mas tão feia que ninguém vai querer encarar.

Cuiabá (MT) · 21/10/2007 20:01

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