terça-feira, 1 de julho de 2008

sem senso nem sensor ou crônicas do mau humor

olhos de mel. escondem o amargo que sai fel da sua boca.
não sou james joyce nem conheço londres ou paris.
viajo nos recortes das mais de mil viagens nas revistas com mais de mil viagens que vendem aos meus olhos desvendados.
choques eletrovolts de revolta sacodem minha carcaça diante dos seus olhos de mel. o fel escorre do céu da sua boca da ponta da língua de navalha que sai picotando todas as minhas viagens de papel.

caralho! o fim do mundo está próximo e nem fui à venezuela. não conheço a martinica. muito menos o canadá.

urubus sobrevoam.
ubus phísicas e patafhísicas. palhaços jarrys de ocasião. de índices. dos recortes dos jornais cadernos Bs dois o caralho que seja.
não me venha com esses olhos de mel!

sai fel
sai fela da puta. filho sem pai. filho de mula. abestado.

um zangão pica bem no meio.
falei pra você não voltar aqui com seus olhos de mel..

Cuiabá (MT) · 22/1/2008 16:01

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